quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Guerrra de Independência (1775 - 1781)

A Guerra de Independência dos Estados Unidos teve como causas mais profundas as restrições mercantilistas impostas pela Inglaterra a suas colônias americanas e a influência das idéias liberais dos filósofos iluministas, divulgadas na América do Norte por homens como Thomas Paine e Samuel Adams, entre outros.

Como causas menores e mais imediatas, podemos citar a Guerra dos Sete Anos, o Massacre de Boston e os Atos Intoleráveis.

No mesmo ano dos Atos Intoleráveis (1774), todas as colônias, com exceção da Geórgia, enviaram representantes para o Primeiro Congresso Continental de Filadélfia.

Nesse Congresso os colonos, ainda não dispostos à separação, resolveram enviar ao governo inglês um pedido para que fossem retirados os Atos Intoleráveis.

Como não foram atendidos, e a Inglaterra acirrou sua repressão, causando a morte de alguns americanos, os colonos se reuniram no Segundo Congresso Continental de Filadélfia, em 1775.

Nesse Segundo Congresso os colonos declararam guerra à Inglaterra, nomearam o rico fazendeiro George Washington comandante das forças americanas e encarregaram Thomas Jefferson de redigir a Declaração de Independência.

A Declaração de Independência, que continha a Declaração dos Direitos do Homem, foi aprovada em 4 de julho de 1776 e afirmava que “as Colônias unidas são, e devem ser por direito, Estados livres e independentes” e que “as Colônias estão isentas de toda e qualquer obediência à Coroa Britânica”.

A essência da Declaração de Independência assentava-se em três princípios fundamentais, a saber:
• todos os homens receberam de Deus certos direitos naturais como a vida, a liberdade e a conquista da felicidade;
• os justos poderes do governo se originam do consentimento dos governados;
• se o governo não respeitar os direitos naturais do homem, torna-se legítimo derrubá-lo do poder pela força das armas e substituí-lo.

A Declaração de Independência foi um extraordinário estímulo aos compatriotas norte-americanos, que até então estavam em desvantagem militar, pois haviam sofrido várias derrotas.

A vitória de George Washington, em Saratoga, em 1777, levou-os a obterem o apoio militar da França e, posteriormente, da Espanha e da Holanda.

A França tentava se vingar da derrota sofrida para os ingleses na Guerra dos Sete Anos, e sua ajuda foi decisiva para a vitória final norte-americana.

Depois de anos de luta, a derrota inglesa em Yorktown, em 1781, colocou um ponto final no conflito pela independência.

Em 1783 a Inglaterra assinou com os americanos o Tratado de Versalhes, pelo qual reconhecia a independência dos Estados Unidos e fixava seus limites nos Grandes Lagos e no Mississipi. A Espanha ficava com a Flórida e a Ilha de Minorca, e a França recuperava algumas ilhas antilhanas e estabelecimento no Senegal.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

leis intoleraveis

O nome designa as leis promulgadas pelo Parlamento, em 1774, em represália à revolta da Festa do chá, com o objetivo de conter o clima de insubordinação. O porto de Boston é interditado até o pagamento dos prejuízos e são tomadas outras medidas severas, como o julgamento e a punição de todos os colonos envolvidos em distúrbios contra a Coroa. As Leis Intoleráveis provocam a convocação do Primeiro Congresso Continental de Filadélfia (1774), não-separatista, cujos participantes pedem ao rei e ao Parlamento a revogação da legislação autoritária como forma de concretizar a igualdade de direitos dos colonos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Batalha de Yorktown

Batalha final da Guerra Americana da Independência, concluída com a rendição das tropas britânicas a 19 de outubro de 1781.
Aproximava-se o fim da guerra da independência dos Estados Unidos. Durante a intervenção armada, as forças americanas e francesas, sob o comando do general George Washington e Rochambeau, colaboraram com uma frota francesa comandada pelo almirante François Joseph Paul, conde de Grasse, cercando as tropas inglesas comandadas pelo general Charles Cornwallis, o número dois das forças britânicas na América do Norte.
O cerco durou 20 dias e Cornwallis rendeu-se na sequência da demissão do primeiro ministro, o Conde Frederik North, facto que levou ao poder em Inglaterra líderes mais conciliatórios. Posteriormente, os termos do acordo de paz foram aceites no Tratado de Paris assinado a 3 de setembro de 1783, que pôs um ponto final no conflito.
Antes da ação ter lugar em Yorktown, Cornwallis, sem para isso receber ordens, saiu da Carolina do Norte para se juntar ao grosso das forças inglesas na Virgínia e lançou uma grande ofensiva de que resultou a retirada da milícia americana comandada por Lafayette de Richmond. No entanto, o chefe militar britânico da América do Norte, Sir Henry Clinton, que desaprovava a desautorizada ofensiva de Cornwallis, ordenou-lhe que se fixasse na baía de Chesapeake e organizasse aí uma posição defensiva - o que aconteceu, com a fortificação de Yorktown e de Gloucester, na outra margem do rio York. Lafayette, que com uma pequena força seguira os passos do opositor, mandou notificar Washington que estava em West Point, Nova Iorque. Este aproveitou a presença da referida frota francesa e marchou ao encontro dos ingleses. Não sem antes ter efetuado uma manobra de diversão, espalhando tropas pelos fortes do Hudson. Depois da vitória da armada francesa sobre os navios ingleses do almirante Thomas Graves na baía de Chesapeake, o exército inglês deixou de ter uma porta de saída. O ataque franco-americano revelou isso mesmo e Cornwallis foi obrigado a pedir uma trégua poucos dias depois transformada em rendição. A vitória de Yorktown foi atribuída ao general Washington que coordenou as forças marinhas e terrestres, naquela que é considerada uma das mais brilhantes e habilidosas operações militares da História. Apesar da paz não ser oficialmente proclamada antes de 1783, após o cerco as maiores hostilidades cessaram na América do Norte.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Lei do Selo

Lei do Selo foi aprovada pelo Parlamento Inglês em 1765, estabelecendo que todos os documentos em circulação na colônia americana deveriam receber selos provenientes da metrópole.


APLICAÇÃO

Segundo a nova ordem, os colonos tinham de afixar estampilhas em todos os jornais, folhetos e em numerosos documentos legais. Como os selos eram ingleses, ao comprá-los, os colonos transferiam recursos para a Inglaterra. O rei justificava essa lei argumentando que, com a Guerra dos Sete Anos (travada contra a França), o tesouro inglês havia se esgotado e os colonos deveriam ajudar a pagar as dívidas, contraídas também a favor dos interesses deles.Dispunha essa carta legal que todos os documentos legais e publicações nas colônias americanas tivessem um selo vendido por agentes ingleses.Estabelecia que todos os contratos, deviam receber um selo, comprando do governo inglês, é claro.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Constituição dos Estados Unidos

A Constituição dos Estados Unidos da América é a lei fundamental do país. A constituição estabelece a forma federal do Estado, os órgãos de poder, as suas competências e forma de funcionamento.

Foi discutida e aprovada pela Convenção Constitucional de Filadélfia - na Pensilvânia, entre 25 de maio e 17 de setembro de 1787.

Nesse ano os Estados Unidos aprovaram a sua primeira e, até hoje, única Constituição. A Constituição exprime um meio-termo entre a tendência estadista defendida por Thomas Jefferson, que queria grande autonomia política para os Estados membros da federação, e a tendência federalista que lutava por um poder central forte.

O Presidente dos Estados Unidos da América é eleito pelo período de quatro anos pelos cidadãos eleitores num sistema em que os candidatos não ganham diretamente pelo número absoluto de votos no país, mas dependem da apuração em cada Estado, que manda para uma espécie de segunda eleição votos em número proporcional a sua população para o vencedor em seu território.

Duas casas compõem o Congresso: a Câmara dos Representantes, com delegados de cada Estado na proporção de suas populações; e o Senado, com dois representantes por Estado. O Congresso vota leis e orçamentos. O Senado vela pela política exterior principalmente. Um Tribunal Supremo composto por juízes indicados pelo Presidente e aprovados pelo Senado resolve os conflitos entre Estados e entre estes e a União, garantindo a supremacia da Constituição Federal em relação as Constituições estaduais e as leis do país.

A Constituição dos Estados Unidos prevê um sistema de alterações, por intermédio de Emendas, tendo ao longo dos anos sido aprovadas um total de 27. As 10 primeiras são designadas por Bill of Rights por conterem os direitos básicos do cidadão face ao poder do Estado. Não tendo sido consensual a sua inserção no texto original da Constituição, foram apresentadas depois da entrada em vigor da Constituição.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Consequencia da revolução


Pela primeira vez na historia da expanção europeia, uma colônia tornava-se independente dos países meio por um ato revolucionario. E fazia-o não só proclamando ao mundo, no documento histórico aprovado no 4 de Julho, o direito à independência e à livre escolha de cada povo e de cada pessoa ("o direito à vida, à liberdade à procura da felicidade" são definidos como inalienáveis e de origem divina), mas ainda construindo uma federação de estados dotados de uma grande autonomia e aprovando uma constituição política (a primeira da História mundial) onde se consignavam os direitos individuais dos cidadãos, se definiam os limites dos poderes dos diversos estados e do governo federal, e se estabelecia um sistema de equilíbrio entre os poderes legislativo, judiciário e executivo de modo a impedir a supremacia de qualquer deles, além de outras disposições inovadoras. O sucesso norte-americano foi descrito como tendo influenciado a revolução francesa (1789) e as subsequentes revoluções na Europa e america do sul
Os pensamentos iluministas influenciaram no novo governo americano (o governo Babalistíco).
Revolução Americana de 1776 teve suas raízes com a assinatura do Tratado de Paris que em 1763 acabou por finalizar a guerra dos sete anos
Ao final do começo do conflito, o território do Canadá foi incorporado pela Inglaterra. Neste contexto, as treze colônias representadas por MassachusettsRhode IslandConnecticutNew HampshireNova JerseyNova YorkPensilvâniaDelawareVirgíniaMarylandCarolina do NorteCarolina do Sul e Geórgia começaram a ter seguidos e crescentes conflitos com a metrópole, pois devido aos enormes gastos com a guerra, a Metrópole inicia uma maior exploração sobre essas áreas. As colônias finalmente desencadeariam o desejo e a declaração de independência, em 4 de julho de 1776, e a Guerra de independência dos Estados Unidos da América. A guerra teria fim em 1783, quando a independência dos Estados Unidos foi reconhecida pelo Reino Unido no Tratado de Paris de 1783. Apesar da estrutura social ter permanecido inalterada (o norte continuou capitalista e no sul a escravidão foi mantida), a Guerra da Independência dos Estados Unidos é chamada de revolução por ter instituído, na Constituição de 1787, vigente até hoje, uma república federal, a soberania da nação, e divisão tripartida dos poderes. Além disso, influenciou as revoluções liberais que aconteceriam na Europa, como a Revolução Francesa.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tratado de versalhes

O que foi o Tratado de Versalhes
Assinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes foi um acordo de paz assinado pelos países europeus, após o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Neste Tratado, a Alemanha assumiu a responsabilidade pelo conflito mundial, comprometendo-se a cumprir uma série de exigências políticas, econômicas e militares. Estas exigências foram impostas à Alemanha pelas nações vencedoras da Primeira Guerra, principalmente Inglaterra e França. Em 10 de janeiro de 1920, a recém criada Liga das Nações (futura onu) ratificou o Tratado de Versalhes.

Algumas exigências impostas à Alemanha pelo Tratado de Versalhes:
- reconhecimento da independência da Australia;
- devolução dos territórios da Alsácia-Lorena à França;
- devolução à Polônia das províncias de Posen e Prússia Ocidental;
- as cidades alemãs de Malmedy e Eupen passariam para o controle da Bélgica;
- a província do Sarre passaria para o controle da Liga das Nações por 15 anos;
- a região da Sonderjutlândia deveria ser devolvida à Dinamarca
- pagamento aos países vencedores, principalmente França e Inglaterra, uma indenização pelos prejuízos causados durante a guerra. Este valor foi estabelecido em 269 bilhões de marcos.
- proibição de funcionamento da aeronáutica alemã (Luftwaffe)
- a Alemanha deveria ter seu exército reduzido para, no máximo, cem mil soldados;
- proibição da fabricação de tanques e armamentos pesados;
- redução da marinha alemã para 15 mil marinheiros, seis navios de guerra e seis cruzadores;

Consequências
As fortes imposições do Tratado de Versalhes à Alemanha, fez nascer neste país um sentimento de revanchismo e revolta entre a população. A indenização absurda enterrou de vez a economia alemã, já abalada pela guerra. As décadas de 1920 e 1930 foram marcadas por forte crise moral e econômica na Alemanha (inflação, desemprego, desvalorização do marco). Terreno fértil para o surgimento e crescimento do nazismo que levaria a Alemanha para um outro conflito armado, a Segunda Guerra Mundial.